sábado, 5 de fevereiro de 2011

A quem você quer enganar?


É interessante como algumas pessoas tentam enganar a si mesmas. Numa estratégia muitas vezes mal elaborada de “marketing pessoal”, vivem como atores, mostram um personagem que acreditam ser o mais apropriado. Não me refiro àquele pessoal que tem postura receptiva, lhes dão atenção e parecem estarem dispostos a lhe ajudar em eventuais problemas. Estas são fáceis de identificar e elas não querem enganar a si próprias, querem enganar aos outros. São cobras venenosas, porém, como boas cobras venenosas, normalmente só atacam quando se sentem ameaçadas. Também não quero dizer que não existem pessoas que são realmente prestativas sem querer nada em troca, pessoas admiráveis. Digo-lhes que existem sim!

Voltemos ao tipo de gente em questão. Normalmente são encontradas nas igrejas, pois, a igreja define o caráter do cristão como exemplo de pessoa possuidora de características de um ser humano ideal, admirável. E realmente o cristão é este exemplo, independente de você crer ou não no que prega a religião cristã. Se você não é cristão e se afasta da igreja cristã por motivo de muitas vezes usar o argumento: “sou melhor, mais honesto do que muita gente lá”, saiba que o fundador do cristianismo, Jesus Cristo, igualmente a você, não tolera este tipo de pessoa. Leia o que Jesus fala a este respeito: Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo.” Consulte no livro de Mateus, leia todo o capítulo 23 e procure uma igreja cristã para aprender mais.

Estão presentes na programação da igreja, participam, vestem-se adequadamente, normalmente tem a companhia da bíblia e à primeira vista realmente se parecem com um cristão autêntico. Como é a vida desta pessoa fora da igreja? Aí é que tá o problema. Na igreja vivem um “personagem ideal” e fora dela não respeita os pais, não tem humildade, não tem a admiração e respeito dos colegas de trabalho, dos vizinhos, dos colegas de colégio, faculdade, vivem anos na igreja e os membros dela não fazem parte do seu ciclo de amizades, preferem os ímpios, os beberrões, os zombadores e a sensualidade. Este círculo de amizade não cristã e a falta de reconhecimento da sociedade mostram que a pessoa em questão não é verdadeira, não é autêntica e se não acredita no cristianismo, deve ter a coragem de deixar a fé em nome da coerência.

Respeito à forma de pensar e viver de todos, não precisam acreditar no que eu acredito para serem boas pessoas, para terem minha admiração. Faz-se necessário, porém que respeite a liberdade dos outros e respeite o planeta em que vivemos, nossa morada (isso é tema para uma outra conversa). É preciso ser coerente, sem hipocrisia e mentiras, a quem você quer enganar? A verdade é absoluta, não há duas verdades.

domingo, 21 de março de 2010

Ética

Muito discutida por todos, principalmente por quem pouco ou nada sabe sobre ela, a ética é algo que pode ser definida como “A teoria ou ciência do comportamento moral do homem em sociedade”, assim definiu Adolfo Sanchez Velasquez em seu livro Ética, da editora Civilização Brasileira em sua 30ª edição, publicado em 2008, página 23. Dissertaremos com base neste autor e em aulas da disciplina introdução à filosofia e ética na administração, do professor Msc Vladimir de Oliveira Mota.

Quando o senso comum fala em ética ou sobre o que é ético, na realidade, está se referindo à moral e sobre o comportamento moral. Então vamos por partes, definiremos o que é moral e a partir daí, entenderemos o que é ética. A moral trata dos problemas práticos do dia-a-dia, diz respeito aos nossos atos, sobre o que devemos fazer em determinada situação. Esse comportamento moral tem fundamento nos costumes e varia no tempo e no espaço, o que hoje é moralmente correto há alguns anos atrás não era aceito e o que defendemos aqui em nosso país certamente em outros lugares do mundo é inaceitável moralmente. Um exemplo muito utilizado é sobre a forma das mulheres se vestirem, observe que aqui mesmo no Brasil, há umas poucas décadas, não se admitia a maneira como as mulheres brasileiras contemporâneas se vestem, não era moralmente aceito, e, ainda hoje não o é em países muçulmanos, por exemplo. Já nascemos em uma sociedade em que suas práticas morais já existem, herdamos isso tudo como certo, como moralmente correto. Estas práticas dizem respeito à cultura, às tradições, ao folclore, à religião, etc.

A ética tem na moral o seu objeto de estudo. Ela tem origem na filosofia, e é um ramo dela que se desprendeu, ganhando assim, característica científica. Ao contrário do tempo em que somente a filosofia tratava a respeito da ética, quando tinha um caráter até mesmo especulativo, atualmente a ética tem ganhado contribuições das ciências sociais. Ela é universal e atemporal, ao contrario da moral. Sendo assim, as questões éticas não mudam. O que é um problema ético hoje, o era há 1000 anos e continuará sendo por todo o sempre, tanto aqui quanto na Finlândia. A moral não influencia a ética, mas, a ética pode influenciar a moral. Vejamos um exemplo da universalidade e da atemporalidade de um preceito ético que encontramos na Bíblia, o livro sagrado do cristianismo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” Mateus, capítulo 22, parte final do versículo 39. Observe que fazer o bem a outra pessoa da mesma forma como gostaria de ser tratado é algo que foi importante, é importante e sempre será importante. Não se aplica a isso o exemplo de um problema moral em que citamos há pouco, o exemplo das vestes femininas.

No filme Monstros S. A. vemos claramente exemplos de falta de ética por parte dos personagens Randall, o lagarto que trapaceia para vencer seu rival Sulley, o protagonista do filme e ainda o presidente da empresa, o Sr. Henry J. Waternoose que no final do filme declarou: “eu seqüestrarei mil crianças antes de deixar esta empresa acabar”. Para ele, está claro que o dinheiro, o poder, e a manipulação política estão acima de qualquer coisa, isso é completamente ao contrário do exemplo de ética que citamos, “Amarás o teu próximo...”

James C. Hunter, em “O monge e o executivo”, falando a respeito de liderança, aborda um princípio ético, mostrando que o amor é como nos comportamos em relação aos outros e não um sentimento, como o senso comum sugere.

O ato ético é um ato livre e tem seu início na necessidade que temos de definir nosso “valor supremo”, valor este que está no topo hierárquico e definirão os demais valores, este é o pensamento ético de Eduardo Abranches de Soveral, citado em uma compilação organizada por José Maurício de Carvalho.
A questão ética é uma questão filosófica, ela abrange todo tipo de relação dos homens, não é específica de uma disciplina, mas, todos precisamos estudar e compreender seus princípios para utilizar tanto na administração quanto em qualquer lugar onde haja convívio social. A ética, de uma maneira geral, consiste em definir o que é o bom, e, partindo desta definição, vir a desenvolver um pensamento sistemático a respeito da ética. Nos dias atuais, falamos da aplicação da ética em vários setores: na administração (pública e empresarial), no direito, na comunicação, etc., porém, não nos esqueçamos que se trata da mesma coisa, só que aplicada em setores diferentes e que no fim das contas são todos estes setores a mesma coisa: a relação do homem em sociedade.

Fonte das pesquisas:

Velasquez, Adolfo Sanchez. Ética. São Paulo: Civilização Brasileira, 2008, 30ª edição, P. 22 a 29.
Carvalho, Jose Maurício de. Problemas e teorias da ética contemporânea. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004, P. 352 e 352.

Hunter, James C. O monge e o executivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2007, P. 87 e 88.

sábado, 14 de novembro de 2009

O Esclarecimento Kantiano

Por: Anderson Rodrigo de Oliveira

Toda a presente dissertação do filósofo moderno Immanuel Kant gira em volta da resposta à pergunta sobre o esclarecimento (aufklärung). Kant começa pelo próprio termo esclarecimento, que «é a saída do homem de sua menoridade». O que produz tal menoridade é o próprio homem, que não consegue sair de sua condição medíocre e tomar coragem de servir-se de si mesmo sem necessitar da ajuda de alheios. A menoridade do homem o afeta em todos os campos: na política, na sociedade, no trabalho, etc.

O processo para se sair desse estado de menoridade está no autocontrole e na liberdade que cada indivíduo deve cultivar. Somos convidados a não nos acomodar, a sair em busca do saber, por isso usa o termo latino: Sapere aude! (Ouse saber). Somente através dessa ousadia é que podemos sair de nossa condição. Essa ousadia implica a «coragem de fazer uso de teu próprio entendimento», o que é como que o slogan do esclarecimento.

As principais causas que impedem o esclarecimento estão no comodismo, na preguiça e na covardia. Com tais causas, o homem permanecerá sempre em sua menoridade. Para as pessoas acostumadas a ‘receberem as coisas nas mãos’ (Kant enumera alguns: ter um livro que faz as vezes de nosso entendimento; um diretor espiritual que tem consciência em nosso lugar; um método que decide a nossa dieta; etc.), torna-se difícil e perigoso renunciar sua menoridade. Isto está tão enraizado em sua vida, em seu cotidiano, em todos seus trabalhos, que se torna natural, cômodo. Por isso é que os homens não sabem como lidar com a liberdade quando a têm e os impede de utilizar seu entendimento. Mas, para tanto, sempre há uma primeira tentativa, e é essa a exortação de Kant em sua resposta à pergunta proposta.

Há pessoas, no entanto, que são o contrário. São aqueles “indivíduos capazes de pensamento próprio”. Esses indivíduos devem espalhar o espírito de avaliação racional de cada homem. Todavia, existem pessoas que acabam tirando proveito da situação, obrigando as demais pessoas a viverem sob seu domínio.

A verdadeira revolução deve ser a mudança de pensamento das pessoas. Essa mudança traz benefícios muito maiores que a de uma revolução política, em que apenas se trocam algumas pessoas do poder, mas a dominação continua. Uma revolução assim, que derruba um governo despótico, «nunca produzirá a verdadeira reforma do modo de pensar».

O esclarecimento exige liberdade. Uma liberdade não limitada, não condicionada, que favoreça apenas aos que têm o “poder” nas mãos. Também o uso privado da razão, apesar de ser limitado, pode ajudar consideravelmente no progresso do esclarecimento.

O uso privado da razão é aquele que o sábio pode fazer em um certo cargo público ou numa função a ele confiada. Um oficial não pode colocar, contra seu superior, seu raciocinar em voz alta. “Deve obedecer.” Entretanto, este mesmo oficial não está impedido de fazer observações sobre os erros no serviço militar. Da mesma forma que um sacerdote, obediente ao credo que professa, diz palavras, em seu sermão, coniventes com o credo professado. Mas, pode e deve, contudo, alertar o público sobre as idéias equivocadas da fé professada.

Mesmo a época relatada por Kant é um período apenas de passagem. A época do filósofo não é, ainda, “esclarecida”, mas está em processo de “esclarecimento”. Tal processo é fruto do Iluminismo, tendência de pensamento esclarecido pela luz da razão, e não mais das trevas do Medieval.

Portanto, o texto de Kant é essa explicação do esclarecimento. Com ele e nele, temos a ansiedade de buscar, assim como o próprio filósofo, inspirado por Hume, “acordar do sonho dogmático” em que vivemos. Só assim é que o homem se redimirá de sua culpa e sairá de sua tão deplorável menoridade.

www.brasilescola.com

sábado, 31 de outubro de 2009

Aula de Filosofia do dia 30/10

Abaixo, somente a resposta da questão número 2.

Explique e exemplifique a diferença entre os problemas morais e os problemas éticos.


Os problemas morais dizem respeito a uma determinada sociedade em um determinado tempo, ou seja, os problemas morais variam de acordo com o espaço e com o tempo. Ao contrário disso, os problemas éticos não variam nem em tempo, nem em espaço.

A forma das brasileiras se vestirem hoje seria um problema moral, caso elas estivessem no Irã. Isso é um exemplo da mudança das normas (agir moralmente é agir dentro das normas) em relação ao espaço; se elas estivessem assim vestidas, mesmo no Brasil, em 1920 também estariam agindo imoralmente. Este é um exemplo de variação com o tempo.

Por serem temporais e universais, os problemas éticos são racionais, não mudam. Um problema ético será o mesmo em qualquer lugar e em qualquer tempo. Podemos dizer que a falta de respeito do homem com seus semelhantes é um problema ético.

sábado, 24 de outubro de 2009

Antes visto como ‘exótico’, Brasil vira referência em universidades dos EUA

Um dos mais importantes centros de estudos em tecnologia do mundo, o MIT, nos Estados Unidos, deu início aos planos para inaugurar seu primeiro centro de estudos voltado para o Brasil, parte da iniciativa internacional MISTI. O objetivo do projeto é criar grupos de solução de problemas específicos em tecnologia e ciência, e evidencia uma tendência nova para as análises do Brasil nas maiores universidades dos EUA. Em vez de formar os tradicionais brasilianistas, que se debruçavam sobre a realidade histórica, social e cultural do país como um lugar exótico e distante, a academia norte-americana passou a encarar o Brasil como um importante ator global, referência em diferentes assuntos científicos e passando por quase todas as áreas de conhecimento.

Esta nova forma de encarar o Brasil está se disseminando pelos Estados Unidos. A reportagem do G1 entrevistou diretores de centros de estudos sobre o país e a América Latina em Harvard, Stanford, Universidade da Califórnia em Berkeley e MIT (Massachusetts Institute of Technology), universidades que aparecem no topo dos principais rankings de melhores instituições de ensino superior do mundo. Segundo eles, não há dados que comprovem um grande aumento no interesse acadêmico pelo Brasil, mas há uma mudança na abordagem, uma inclusão do país em áreas que antes ignoravam o que acontecia por aqui.

“De fato, houve uma mudança”, explicou Harley Shaiken, diretor do Center for Latin American Studies em Berkeley, por telefone. “Essa é a mais importante nova tendência em estudos brasileiros. Nós incentivamos essa forma de incluir o Brasil em outros estudos mais gerais. Se há uma pessoa trabalhando com energias renováveis, por exemplo, ela pode não ser especialista em Brasil, mas deve haver grupo de pessoas de estudos do Brasil que podem entrar em contato com este pesquisador. E nós tentamos incentivar estes contatos”, disse.

Leia mais em www.g1.com.br

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Precisa-se de Matéria Prima para construir um País

Por João Ubaldo Ribeiro

A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada. Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão corrupto que foi Collor, ou na farsa que é o Lula. O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA" é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as "EMPRESAS PRIVADAS" são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos filhos ...e para eles mesmos. Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu "puxar" a tevê a cabo do vizinho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a impontualidade é um hábito. Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas fazem "gatos" para roubar luz e água e nos queixamos de como esses serviços estão caros.

Onde não existe a cultura pela leitura (exemplo maior nosso atual Presidente, que recentemente falou que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem econômica. Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar ao que não tem, encher o saco ao que tem pouco e beneficiar só a alguns. Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser "comprados", sem fazer nenhum exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no ônibus, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre. Um país onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos do Fernando Henrique e do Lula, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem "molhei" a mão de um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Dirceu é culpado, melhor sou eu como brasileiro, apesar de ainda hoje de manhã passei para trás um cliente através de uma fraude, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta. Como "Matéria Prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "ESPERTEZA BRASILEIRA" congênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte... Me entristeço. Porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Collor, nem serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, e nem serve Lula, nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados...igualmente sacaneados!!! É muito gostoso ser brasileiro. Mas quando essa brasilinidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, aí a coisa muda... Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar, um novo governador com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada. Está muito claro...... Somos nós os que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda nos acontecendo: desculpamos a mediocridade mediante programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.E você, o que pensa?.... MEDITE!!!!!"

www.etco.org.br

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Reino Unido quer prover internet gratuita para o país inteiro


Reino Unido quer prover internet gratuita para o país inteiro

O governo britânico anunciou hoje a intenção de disponibilizar
internet gratuita e em alta velocidade para todo o País como parte de um plano de estímulo à tecnologia local e, como consequência, incremento da economia na região.O Primeiro Ministro Gordon Brown disse que "internet em alta velocidade tornou-se tão indispensável como eletricidade, gás e água para grande parte da população". Mais de 70% dos britânicos têm acesso à internet dentro de casa, mas o Governo quer alcançar aqueles que ainda estão relutantes e não se conectam - seja porque não têm dinheiro para pagar, ou porque não enxergam benefícios no mundo online. O governo quer garantir que qualquer pessoa tenha acesso a pelo menos 2 Mbps - rápido o suficiente para comprar produtos online e navegar por redes sociais.O Reino Unido não é o primeiro País a tentar expandir sua rede de computadores. A Alemanha anunciou algo parecido em dezembro como parte de seus esforços para estimular a economia. O Presidente indiano Pratibha Patil também anunciou planos de conectar 40% da população rural do País nos próximos 5 anos.